sábado, 13 de junho de 2015

Fala, Mauricio! - Edição #82 : Um Novo Amor?



A ficção científica, como nós a conhecemos, está em vias de se chamar qualquer coisa, tipo realidade científica. A cada nova conquista tecnológica, depois do assombro imediato, vem a sensação de que demos mais um passo em direção à nossa ligação com o cosmos. Com o infinito em termos de consciência. Milhares de anos... ou milhões se passarão para a criatura pensante (hoje nossa espécie) migrar para o espaço do todo possível. É um pensamento confuso, sem apoio lógico ou científico à luz dos conhecimentos atuais? Talvez. Mas já temos uma pista indicando esse caminho: a chamada nuvem da internet.
Local mágico fora do tempo e do espaço onde se concentra, hoje, toda a cultura da humanidade. Pulsando de energia a cada carga de informações lançada até ela.
Se seres alienígenas dotados de tecnologia adiantada pudessem sugar o conhecimento que se avoluma na nossa nuvem, teriam o mapa do conhecimento humano à sua disposição. Acompanhariam nosso crescimento intelectual como a uma novela. Sem dúvida interessante, curiosa. Afinal, somos criaturas inteligentes, criativas e caçadoras de emoções. Não fosse assim, não estaríamos o tempo todo sonhando com novas e inéditas realidades.
E tentando fazê-las existir. Somos os caçadores da exmachina(*). Desde a fantasia de nossas fábulas infantis até a doideira dos games mais arrojados. É nosso Deus interior em busca do Deus palpável, breve acessível, na inteligência artificial. Vamos viver para tocar essas maravilhas. Vida longa à curiosidade humana.
* expressão latina de origem grega que significa literalmente Deus surgido da máquina.

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